domingo, 30 de janeiro de 2011

ÁlVARES - São Paulo

DESCENDÊNCIA
Pais de Maria Álvares
Avós de Maria Gonçalves
Bisavós de Álvaro Rodrigues do Prado
Terceiros Avós de Manoel Rodrigues Góes o Moço
Quartos Avós de Manoel Rodrigues Góes o Neto
Quintos Avós de Manuel Antonio
Sextos Avós de João Nogueira de Góes
Sétimos Avós de... Nogueira Góes
Oitavos Avós de José Bento Nogueira Góes
Nonos Avós de José Bento Nogueira
Décimos Avós Augusta Pinheiro Nogueira
Décimos Primeiros Avós de Alzira Nogueira Reis
Décimos Segundos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Terceiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. FERNÃO ÁLVARES. Nascido por volta de 1530.

Fls. 23, 9, Maria Álvares (ouvida a 6 de abril de 1622) natural de São Paulo, com c. 67 anos, filha de Fernão Álvares e Margarida Marques.

Processos Anchietanos
Helio Abranches Viotti

Casado com MARGARIDA MARQUES. Nascida por volta de 1530.

Fls. 23, 9, Maria Álvares (ouvida a 6 abril 1622) natural de São Paulo, com c. 67 anos, filha de Fernão Álvares e Margarida Marques.

Processos Anchietanos
Helio Abranches Viotti

Foram Pais de:

2. MARIA ÁLVARES. Natural da Vila de São Paulo. Nascida por volta de 1545.

Filha de Fernão Álvares e Margarida Marques.

No Processo de Canonização de Anchieta foi duas vezes ouvida:

Ouvida em 6 de Abril de 1622. (Fls. 23, 9)
Ouvida em 22 de Novembro de 1627 (Fls. 31,12)

Fls. 23, 9, Maria Alvares (ouvida a 6 abril 1622) natural de São Paulo, com c. 67 anos, filha de Fernão Alvares e Margarida Marques.

Fls. 31, 12, (ouvida a 22 de novembro de 1627), natural da vila de São Paulo, com cerca de 78 anos. mulher de Baltazar Gonçalves. Era seu cunhado Brás Gonçalves.

Por Helio Abranches Viotti, S.J.
(ASBRAP 3)
Maria Álvares nasceu em São Paulo por 1555, filha de Fernão Álvares e Margarida Marques, segundo ela mesma disse em depoimento no processo de beatificação de Anchieta (ASBRAP 3º, fls 23). Nesta época apenas os jesuítas e os índios tinham permissão para morar em São Paulo. Os demais cristãos que viviam no planalto pertenciam ainda à vila de Santo André.

Foi casada com Baltazar Gonçalves, curador dos netos, filhos de Maria Gonçalves. Baltazar nasceu em Santos por 1544, filho de Domingos Gonçalves e Antonia Rodrigues, conforme seu depoimento no processo citado. Ainda vivia em 1622, faleceu antes de 1636.

Subsídio à Genealogia Paulistana
Bartyra Sette e Regina Junqueira

Casada com o Capitão da Rosa, BALTAZAR GONÇALVES. Bandeirante e Agricultor. Nascido por volta de 1544, em Santos. Ainda vivia em 1622, faleceu antes de 1636. Nos Processos Anchietanos, consta que estava com 78 anos, em 5 de Abril de 1622.

Capitão da Rosa
Era Baltazar Gonçalves, o capitão da Rosa, o iniciador das gentes mamelucas nas aventuras do bandeirismo.

Filho de Domingos Gonçalves e Antonia Rodrigues

No Processo de Canonização de Anchieta prestou depoimento em 5 de Abril de 1622:

Fls. 23, 8: Baltazar Gonçalves (ouvido a 5 abril 1622), agricultor, natural de Santos com c. de 78 anos, filho de Domingos Gonçalves (*) e de Antonia Rodrigues. Era sogro de Clemente Álvares.

Balthazar Gonçalves, nascido por 1544, filho de Bartolomeu Gonçalves (que primeiro se chamou Domingos, A. Moura fls. 377) e de Antonia Rodrigues, casou com Maria Álvares, nascida por 1555, filha de Fernão Álvares e Margarida Marques.

fls. 23, 9, Maria Álvares (ouvida a 6 abril 1622) natural de São Paulo, com c. 67 anos, filha de Fernão Álvares e Margarida Marques.

fls. 31, 12, (ouvida a 22 de novembro de 1627), natural da vila de São Paulo, com cerca de 78 anos. Mulher de Baltazar Gonçalves. Era seu cunhado Brás Gonçalves.

Por Helio Abranches Viotti, S.J. (ASBRAP 3)

Foi notificado no Testamento de sua filha Maria Gonçalves em 13 de Janeiro de 1620:

(...) A Baltazar Gonçalves para que satisfaça o testamento de sua filha Maria Gonçalves... por haver tantos anos que foi já...

Anchieta e a Confederação dos Tamoios
Oliveira Ribeiro Neto

Balthazar Gonçalves, nascido por 1544, filho de Bartolomeu Gonçalves (que primeiro se chamou Domingos, A. Moura fls. 377) e de Antonia Rodrigues, casou com Maria Álvares, nascida por 1555, filha de Fernão Álvares e Margarida Marques. Pelos inventários reunidos neste site encontramos os seguintes filhos do casal:

1- Andreza Gonçalves. Falecida em outubro de 1632, casada em 1ª núpcias com Luiz de Albernaz e em 2ª com o ourives Antonio da Silveira, falecido no sertão em junho de 1632, filho de Gaspar da Silveira que vivia na Bahia em 1633. Teve a filha única, do 1º matrimonio: 1-1 Maria de Albernaz. Nascida por 1617, tutelada por seu avô Baltazar Gonçalves o qual declarou em testamento ainda ter em seu poder a legítima da neta. Aos 26-4-1634 estava casada com Francisco de Almeida. (SL. 5º, 424, 1-2).

2- Maria Gonçalves. Falecida em 1632 (DAESP vol. 1 neste site), casada com Clemente Álvares falecido em 1641 (DAESP vol. 14 neste site) (SL. 4º, 429 nota)
3- Miguel Gonçalves. Citado no testamento da irmã abaixo.

4- Ignez Gonçalves. Falecida em 1644 (DAESP vol. 29 neste site) casada em 1ª núpcias com Gonçalo (...) e em 2ª com Francisco Barbosa que foi curador de Maria d’Albernaz e declarante no inventário da cunhada Andreza Gonçalves

Subsídios à Genealogia Paulistana
Bartyra Sette

Foi citado no Testamento de seu irmão Braz Gonçalves, o Moço:

Mando que se ponha em arrecadação o que se achar meu que meu irmão Balthazar Gonçalves declarará.

Foi Testemunha no Testamento de seu irmão Braz Gonçalves, o Moço:

(...) as testemunhas presentes foram Antonio de Andrade e Antonio Pinto e Jorge João e Jorge Rodrigues e Mathias Gomes e Balthazar Gonçalves tio do testador que aqui se assignaram comigo Francisco Nunes Cubas, hoje 13-7-1603.

Era irmão de Braz Gonçalves e sogro de Clemente Álvares.

Foram Pais de:

3.1 Andreza Gonçalves. Falecida em Outubro de 1632. Testamento: Em nome da Santíssima (...) Eu Andreza Gonçalves, faço este meu testamento. Encomenda a alma, Rogo a Fran.co Barbosa e a Fran.co Alvares Correa sejam meus testamenteiros. Meu corpo será enterrado na cova em que está meu marido Luiz dalbernáz. Missas e acompanhamentos. Declaro que fui casada a primeira vez com Luiz dalbernáz do qual tive uma filha de a qual ficou sua legitima em poder de meu pai Baltesar Gonçalves conforme o inventário que então se fez e o testamento do dito meu pai em o qual manda se paguem cem cruzados os que ficaram por legitima a dita minha filha Maria dalbernáz e assim peço a meus testamenteiros ponham os olhos em esta órfã e façam com que se lhe pague sua legitima. Declaro que de presente sou casada com Ant.º da Silveira do qual não tive filhos e tenho só por minha herdeira a dita minha filha M.ª dalbernáz. com o qual casei e deixando em sua consciencia o que tem mal gastado em prejuizo de minha filha Maria Albernaz ele pera com Deus julgará o que nisso se deve. Declaro porquanto minha fazenda não sei se chega a terem tanta terça os legados que deixo que meus testamenteiros façam nisso por serviço de Deus e salvação de minha alma o que lhe parecer conforme os mandos que deixo. Declaro que o restante de minha terça deixo a minha filha Maria dalbernáz e com isto dou perfeito e acabado meu testamento o qual quero que valha (...) e pedi o pe. Fr.co este fizesse e por mim com as testemunhas abaixo nomeadas. A rogo da testadora Pe. Fr.co Roxo. - Br.do de Quadros - Ant.º de Medeiros - + Simão Borges Conqr.º - + D.os Nunes - Fernão Monhos - Barregão - Fr.co Deguaya - + Pedro Taques. Cumpra-se como nele se contem. S. Paulo 2 de dezembro de 632. Manoel Nunes. Cumpra-se S. Paulo 3 de outubro de 632 anos. - Estevão Raposo. Inventário
com data de 11 de Outubro de 1612: Vol 30, fls 130 a 148. Data: 11-10-1612 (sic). Inventariada: Andreza Gonçalves, mulher de Antonio da Silveira. Juiz Ordinário e dos Órfãos: Francisco de Melo Coutinho. Escrivão dos Órfãos: Ambrosio Pereira. Avaliador: Manoel da Cunha e Fr.co da Guaia. Local: Vila de São Paulo, nas casas onde mora Fr.co Barboza. Declarante: Fr.co Barboza cunhado do dito defunto, por o dito Antonio da Silveira estar ausente e só no sertão. Título dos filhos da defunta Andreza Glz: - Maria, de idade de 15 anos pouco mais ou menos. Avaliação do que se achou nesta fazenda. Fls. 138: Aos 22 dias do mes de outubro de mil e seiscentos e trinta e dois anos nesta vila de São Paulo nas casas do Conselho desta vila o juiz ordinário e dos órfãos Francisco de Melo e o curador Manoel da Cunha e Fr.co Barboza para se avaliar o que mais houvesse e se acabar tudo de avaliar de que se fez este temo. Ambrosio Pr.ª tabelião que o escrevi. Importa a fazenda lançada neste inventário 81$280 rs. - coube a parte do mesmo 46$640. - e da outra quantia, tirado Acasio que são 13$546 rs fica liquido para a órfã 27$092. - tirado os legados que se partiram 11$000 rs. - fica do remanescente da fazenda 2$546 rs que juntando-se com 27$910 rs somam tudo 29$638 rs que os coube a filha órfã da defunta. Curador da órfã filha da defunta: Francisco Barbosa. Partilhas da Fazenda. Arrematações. Fls. 143: Inventário que se fez por morte e falecimento de Ant.º da Silveira que Deus tem, feito neste sertão aos vinte e cinco de junho de 632, para o qual se deu juramento a Diogo Barboza Rego e a Franc.º de Siqueira para avaliarem o que se achou. Avaliações e arrematações. Fls. 146: R.do Manoel Nunes Vigr.º , faço saber aos que este meu precatório virem com especial ao Sr. Juiz Ordinário desta vila de São Paulo Domingos Cordeiro, que por S. João ora proximo, que vem faz dois anos que faleceu no sertão Ant.º da Silveira, abintestado (...) para fazer bem pela alma do defunto. (...) e porquanto a órfã herdeira de sua mãe é casada com Fr.co dalmeida pela qual causa os ditos bens já não pertencem ao juiz dos órfãos (...). Eu Mendes de Oliveira escrivão do eclesiastico que o escrevi aos vinte e seis de abril de mil e seiscentos e trinta e quatro. Manoel Nunes. Casada, em 1ª Núpcias, com Luiz de Albernaz. Com Geração. Casada, em 2ª Núpcias, com o ourives Antonio da Silveira, falecido no sertão em junho de 1632, filho de Gaspar da Silveira que vivia na Bahia em 1633. Inventário de Antonio da Silveira (anexo ao de Andreza Gonçalves): Vol 30, fls 101 a 130. Data: 2-4-1613 (sic). Juiz: Francisco Rendon de Quebedo. Escrivão dos Órfãos: Ambrosio Pereira. Avaliador: Manoel da Cunha e Fr.co da Guaia. Local: Vila de São Paulo, nas casas de Fr.co Barboza. Declarante: Fran.co Barboza (Projeto Compartilhar). Sem Geração.

3.2 Maria Gonçalves, que segue.

3.3 Miguel Gonçalves. Citado no Testamento da irmã Ignez Gonçalves

3.4 Ignez Gonçalves. Falecida em 1644 (DAESP vol. 29 no site do Projeto Compartilhar). Casada, em 1ª Núpcias com Gonçalo... Casada, em 2ª Núpcias, com Francisco Barbosa que foi curador de Maria d’Albernaz e declarante no inventário da cunhada Andreza Gonçalves (Subsídios à Genealogia Paulistana - Bartyra Sette)

3. MARIA GONÇALVES casada com CLEMENTE ÁLVARES, Patriarcas da Família Rodrigues do Prado.

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